(o corpo o luxo a obra)
Conforme à ciência arcaica, o ouro é natural vivo, desenvolve-se na terra e gera o próprio ouro. As suas raízes subterrâneas estão animadas da mesma energia que as raízes de uma árvore. Este é o tema da árvore da vida. Quem dela se alimentar irradiara luz, a luz da vida, como o ouro verdadeiro. A transmutação é o fundamento geral e universal do mundo. Alcança as coisas, os animais e o homem com o seu corpo e a sua linguagem. Trabalhar na transmutação, na transformação, na metamorfose, é obra própria nossa.
“É verdade, sem falsidade e extremamente real: aquilo que está no alto é igual aquilo que está em baixo, para realizar os milagres de uma coisa. E, como todas as coisas derivam de uma, pelo pensamento de uma, assim todas as coisas nascem desta coisa. (…) O sol é seu pai, a lua é sua mãe, (…) a terra é a sua arma. (…) A sua força e poder são absolutos, quando transformados em terra, para receber a força das coisas superiores e inferiores. (…) Toda a obscuridade te abandonará. No interior disto está o poder (…). “Disse Hermes Trismegisto.
No âmbito das funções e valores simbólicos, o poema é o corpo da transmutação, a árvore do ouro, vida transformada: a obra. O poema faz-se com o corpo, no corpo, de baixo até cima, sagitariamente. Ou num ininterrupto circulo zodiacal.
Herberto Helder, 'Photomaton & Vox'
Conforme à ciência arcaica, o ouro é natural vivo, desenvolve-se na terra e gera o próprio ouro. As suas raízes subterrâneas estão animadas da mesma energia que as raízes de uma árvore. Este é o tema da árvore da vida. Quem dela se alimentar irradiara luz, a luz da vida, como o ouro verdadeiro. A transmutação é o fundamento geral e universal do mundo. Alcança as coisas, os animais e o homem com o seu corpo e a sua linguagem. Trabalhar na transmutação, na transformação, na metamorfose, é obra própria nossa.
“É verdade, sem falsidade e extremamente real: aquilo que está no alto é igual aquilo que está em baixo, para realizar os milagres de uma coisa. E, como todas as coisas derivam de uma, pelo pensamento de uma, assim todas as coisas nascem desta coisa. (…) O sol é seu pai, a lua é sua mãe, (…) a terra é a sua arma. (…) A sua força e poder são absolutos, quando transformados em terra, para receber a força das coisas superiores e inferiores. (…) Toda a obscuridade te abandonará. No interior disto está o poder (…). “Disse Hermes Trismegisto.
No âmbito das funções e valores simbólicos, o poema é o corpo da transmutação, a árvore do ouro, vida transformada: a obra. O poema faz-se com o corpo, no corpo, de baixo até cima, sagitariamente. Ou num ininterrupto circulo zodiacal.
Herberto Helder, 'Photomaton & Vox'
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