17 de abril de 2015

Outono Desconfigurado



Hoje, nem uma linha violadora,
fechado o corpo de vítima.

Na árida extensão da escrita, por sobre a mina única
que pisa, não serei a cegonha cega
que não pode dormir.

Embora, antes de sair, as folhas em repouso
rodopiem queda, fiapos de penas, cinzas

O pressentido pesadelo da imagística

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