Olhamos absortos e com deleite o épico espectáculo de um mar encapelado ignorando que o motivo da sua fúria é o infinito número de filhos que já lhe roubámos quando irrompemos pela sua casa adentro. Ao entrarmos na violência sucessiva das suas vagas, entramos na convulsão dos gritos agónicos de uma mãe permanentemente enlutada.
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