Em fuga debaixo de uma chuva de balas de caçadeira
diz que és como a raposa que insiste em assaltar dia a dia
o galinheiro de uma pobre quinta sem ninguém
É da natureza de um poeta ser assim com as coisas que lhes
escapam da longa sombra dos dentes
Ou então tens sempre fome
gestos obsessivos como cores na luz prismática de um sonho recorrente
E um estômago vazio justifica qualquer imprudência
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