29 de maio de 2019

Consentindo que o poema é sempre feito da palavra,
A torre da derrota, a derrota da torre,
o enigmático palíndromo, 
rompendo do tecido orgânico da terra,  
Frequentando ou arranhando
o mais alto cume dos céus dos polímatas, 
Mais e mais distante assim do coração comum dos homens,
ainda assim me interrogo:
- Porque te zangas, serenidade?

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