Uma morte raspa outra morte da superfície
que raspou a morte de anteontem
e tudo o que se lê é ausência
Poema é um verbo que apaga um poema
Não há outro verso senão silêncio,
que raspou a morte de anteontem
e tudo o que se lê é ausência
Poema é um verbo que apaga um poema
Não há outro verso senão silêncio,
que é um homem devorando-se a si mesmo
Um vírus, a linguagem, o mestre disse
Desde sempre, para sempre
Compreendo, pois, o teu ressentimento
Dificilmente se está por gosto no inferno
Um vírus, a linguagem, o mestre disse
Desde sempre, para sempre
Compreendo, pois, o teu ressentimento
Dificilmente se está por gosto no inferno
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