Bruma e pardal mirando a vidinha, o trabalho sujo de erigir espelhos e máscaras, grão a grão, numa queda paralela para servir este encolher de ombros, o que alige por ter de ser por ser assim por ser que foi, fechado num ciclo indistinto que só ao ouvido sussurrado me diz a desgraça e impostura. Começo sempre com tanta emoção e depois, pelo meio, este desalento, este cansaço.
Pedro Magalhães, in A Casa Verde
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