6 de janeiro de 2023

Barrabás

Fui condenado a errar sem me entregar a nenhuma Mão, salteador e assassino de uma vida que não parece minha, em tudo o que me tenta e desatina, experimentando a memória ou o sonho do suplício da cruz, marginal de alma roubada pelo ladrão das almas, iníquo e impenitente, mas, espreitando do cimo desta árvore a vida dos puros, feliz na vertigem do crime.

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