Que, deposta a lucidez, a mais destrutiva e maciça das armas , quem em verdade me amou, se recorde que foram doces minhas palavras últimas, como os antigos egípcios conservavam em mel os cadáveres nos sarcófagos, possibilitando que o espectáculo discreto do corpo cantasse para sempre, resistindo ao poder decompositor do tempo e à maldição dissonante de um irresolvido coração.
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