Os antigos orais diziam que o ar vibrava e o que ouviam e sentiam não se separava, como a alma do corpo, as asas do voo, até que a escrita chegou para trair o assombro e corrigir essa dança irreverente do som, exercendo sobre este o poder implacável do Nome, passando a magia a ser conhecida por outros nomes, que a explicavam e adestravam como a um truque, a desdobravam, reflexo de um mundo de reflexos, quebrando a imagem como a uma maldição, chamando-a de Música.
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