Encontro nas páginas de um livro, uma velha flor de lavanda entre versos caída, seca e morta. Não procuro que a surpresa deslinde os mistérios da vida e do mundo, me indique com clareza se existe diferença entre o sim e o não, se a vida verdadeira se encontra ou é construída no poema, essa invenção para além do bem e do mal. Apenas aspirar o capitoso perfume da minha própria confusão.
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