2 de maio de 2022

Agelasta (Versão Segunda)

Muito se enaltece e bem o poder da lembrança dos mitos, friso de algozes, heróis e vítimas irmanados pelo verniz do desejo, da discórdia e do conflito


Sob a unha do tempo, junto à vida verdadeira da carne fictícia, ainda se chora por ter sido impossível aplacar a agonia e desespero de uma mãe que ainda hoje procura dia e noite pela filha

Sente-se o sopro frio do seu coração despedindo-se lento, delicado e reluctante dente de leão.  Deve ser por isso que um poema, qualquer poema, é Agelasta, de todas as pedras, a que não ri

Sem comentários: