Seria seria o fim do mundo se ainda alguém lá fosse.
Dentro, o cor de rosa caído das folhas da begónia
seria
aquela estrada por onde a manhã me leva
agora que guardas-fiscais foram chamados para teste-
munharem a verdade retribuo-lhes o sorriso
mostro os documentos da minha bicicleta, Pode dizer-
-nos
o que sabe?
Chegou ao cimo das dunas quando a luz do dia que-
-brava a
sensação de agora entender muito melhor o
o terceiro agora, deu lugar ao abrir dos portões da
minha
casa onde as colunas se convertem no evidente
futuro-
Um posto de livros uma loja de gasolina
o caramanchão da Ajuda os meus dedos põem-se a
seguir
o pensamento dos outros os outros. Era uma figura
singular.
Não era bonito mas podia ser um galão da novela tinha
portanto um rosto magro e os olhos fuzilavam lume
sobre
o bronze do corpo o bigode negro as roupas claras de
um sempre fim de verão. Era um dos herdeiros trans-
formando
o extreme coração onde moram os guardas-fiscais o
surpre-
endente trabalho dos que guardam consigo milhares
de imagens
sonhos que se transformam em outros corpos
um jogo mantendo-se em cada rosto uma história
que não é minha corpo urbano onde tenho apenas
o riso o forasteiro chegado à minha aldeia
o que é que guardou tanto tempo? o
experimentado testemunho a artificial comunidade
sítio onde escapo à minha tristeza às
cartas ao riso feliz dos selos de correio
à eternidade.
Por todo o lado as casas são cada vez mais as casas
iluminadas por uma grande praça.
simétrico amável e severo este meu corpo.
O bronze o bigode negro as roupas claras para
um vinho seco. Acessível a todo o perigo comendo
muito tarde
cada vez menos perdido
entre gatos.
O fenómeno é tão discutível como oculto é o seu
motivo. Nada a fazer. Nem ilusões. Nem sonhos.
Escrever um
poema é um desejo demasiado inocente.
João Miguel Fernandes Jorge
Dentro, o cor de rosa caído das folhas da begónia
seria
aquela estrada por onde a manhã me leva
agora que guardas-fiscais foram chamados para teste-
munharem a verdade retribuo-lhes o sorriso
mostro os documentos da minha bicicleta, Pode dizer-
-nos
o que sabe?
Chegou ao cimo das dunas quando a luz do dia que-
-brava a
sensação de agora entender muito melhor o
o terceiro agora, deu lugar ao abrir dos portões da
minha
casa onde as colunas se convertem no evidente
futuro-
Um posto de livros uma loja de gasolina
o caramanchão da Ajuda os meus dedos põem-se a
seguir
o pensamento dos outros os outros. Era uma figura
singular.
Não era bonito mas podia ser um galão da novela tinha
portanto um rosto magro e os olhos fuzilavam lume
sobre
o bronze do corpo o bigode negro as roupas claras de
um sempre fim de verão. Era um dos herdeiros trans-
formando
o extreme coração onde moram os guardas-fiscais o
surpre-
endente trabalho dos que guardam consigo milhares
de imagens
sonhos que se transformam em outros corpos
um jogo mantendo-se em cada rosto uma história
que não é minha corpo urbano onde tenho apenas
o riso o forasteiro chegado à minha aldeia
o que é que guardou tanto tempo? o
experimentado testemunho a artificial comunidade
sítio onde escapo à minha tristeza às
cartas ao riso feliz dos selos de correio
à eternidade.
Por todo o lado as casas são cada vez mais as casas
iluminadas por uma grande praça.
simétrico amável e severo este meu corpo.
O bronze o bigode negro as roupas claras para
um vinho seco. Acessível a todo o perigo comendo
muito tarde
cada vez menos perdido
entre gatos.
O fenómeno é tão discutível como oculto é o seu
motivo. Nada a fazer. Nem ilusões. Nem sonhos.
Escrever um
poema é um desejo demasiado inocente.
João Miguel Fernandes Jorge
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