Há rostos que parecem pomares ao sol.
Sei que irei reconhecer-te quando, serenidade lumínica.
Até lá resta-me assaltar outras árvores, não enjeitando
nenhum fruto de morder, frescos, quentes, feios, velhos,
doentes, encostando depois a sombra a uma ideia mais alta,
rememorando o perfume do roubo contra o êxtase do céu.
Mas, deixa-me desfazer o equívoco, não vá inferires o que não disse, como
a sombra dúbia de pássaro que, ao invés de chegar, alçou a asa da partida,
pertencendo já às nuvens da nostalgia.
Estes versos de discreto desespero pastoril
antes pousam em árvore da ciência e do conhecimento
do amor próprio.
Meu rosto avelhenta de olhar
por tantos séculos o paraíso
por trás do vidro.
Sei que irei reconhecer-te quando, serenidade lumínica.
Até lá resta-me assaltar outras árvores, não enjeitando
nenhum fruto de morder, frescos, quentes, feios, velhos,
doentes, encostando depois a sombra a uma ideia mais alta,
rememorando o perfume do roubo contra o êxtase do céu.
Mas, deixa-me desfazer o equívoco, não vá inferires o que não disse, como
a sombra dúbia de pássaro que, ao invés de chegar, alçou a asa da partida,
pertencendo já às nuvens da nostalgia.
Estes versos de discreto desespero pastoril
antes pousam em árvore da ciência e do conhecimento
do amor próprio.
Meu rosto avelhenta de olhar
por tantos séculos o paraíso
por trás do vidro.
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