Já quase franqueados para fora os portões férreos do horror histórico, museu onde não se tira nenhuma selfie, farejando como um cão perdido o gás do ar póstumo, creio haver ouvido com franca nitidez o que ninguém disse, demorando as solas turísticas das botas da tropa na lama escura e fria, ao trocar a palavra Shoah pela palavra Shalom, logo relampejando no chumbo do céu mental da excursão, um voo de asas nervosas em símbolo.
"- Perdoa-os, pois eles sabiam o que faziam."
Sem comentários:
Enviar um comentário