18 de outubro de 2011

OLHAREI LONGAMENTE...

Olharei longamente como corre a água,
as vidas titubeantes e ténues,
as garatujas comuns da dor e do acaso,
os seus longos, longos desenhos
- sobre mortes pétreas, sobre vultos vivos -

olharei tudo longamente
antes de merecer o esquecimento.

János Pilinszky

Três Poetas Húngaros,
Tradução de Egito Gonçalves com a
colaboração do Prof. Zoltán Rósza,
Limiar


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